quarta-feira, 14 de julho de 2010

Arruda


A arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas.
Também é denominada como arruda-fedorenta, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte.
Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15 cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas.
A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo. Também possui efeitos abortivos.
Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão (20 gramas para um litro de água), ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos.
Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos.
Desde a antiga Grécia, era usada para afastar doenças contagiosas. Os escravos africanos usavam-na contra mau-olhado. A igreja, no início da era cristão, fazia raminhos de arruda para espargir água-benta nos fiéis.
É ótima para tratar conjuntivite. Macerar as folhas, acrescentar água fervida ou mineral e passar nos olhos, embebida num chumaço de algodão, várias vezes ao dia.
Na antiga Roma a arruda (ou alguma das espécies do gênero Ruta) era usada como tempero para carnes.
Arruda é bom para refrescar as vistas que estão irritadas. Basta socar um galhinho de arruda no fundo do copo e encher o copo de água gelada e ir pingando nos olhos aos poucos com ajuda de um algodão.

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